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/ CD-ROM Esotérica / Esotérica.img / arquivos / crcand07.dir / 00062_Bitmap_Intro 2 (.png) < prev    next >
Bitmap Image  |  1995-07-01  |  143KB  |  553x255  |  4-bit (3 colors)
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OCR: Um toque comum começa, geralmente, pelo ritmo dos atabaques chamando a "roda-de-santo" (os filhos de santo organizados circularmente), tendo à frente o pai-de-santo que entra tocando o adjá (sineta), seguido pelos seus subordinados na hierarquia: mãe-pequena, pejigan, axogun, ogas, ekedes, ebomis, iaôs por ordem de iniciação ou organizados por "barcos" e, no "fim" da roda, os abias. Esta formação pode, ainda, dividir-se em duas rodas concêntricas: a de dentro reservada aos ebomis (iniciados há pelo menos 7 anos) e a de fora formada pelos demais. A mãe ou pai pequenos e as ekedes também costumam tocar o adjá (sineta ritual). Nas festas as roupas costumam ser de grande beleza, geralmente fazendo alusão, mesmo que no simples desenho do tecido, ao orixa individual do adepto. Neste dia são usadas as contas dos orixás, os brajás (colar de contas feito em gomos, símbolo do conhecimento e poder) e as faixas na cintura, símbolos de ebomis e tudo o que identifique o status religioso do indivíduo. A roda entra dançando e, algumas vezes, cantando alguma cantiga própria deste momento. Estando todos no barracão, os atabaques param, o pai-de-santo sauda Exu e tem início o pade.